quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Abaixo da densa camada de água morna, a fertilidade se pronuncia em cada pedra que suspira e não é raro encontrar elefantes roxos ornados com caudas parecendo as dos leões, caminhando pesadamente entre mirtilos e hortênsias: aqui, as plantas sempre desviam. Minhas mãos alcançam o solo e transformam punhados de terra em metáforas e diálogos, canteiros de grãos-de-grilo e recheios das fadas do armário.

PS: I am entirely under the river.

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