Hoje chegou o caminhão com as mudas novas para o bosque que Vicenzo e eu resolvemos fazer. Ele chamou dois ajudantes e começamos a espalhar as mudas em sentido espiral por todo o terreno ao lado da garagem. Quinze novas arvorezinhas, quase todas frutíferas, exceto pelas mudas de neem e canela. Estas últimas foram difíceis de encontrar, mas nada que um belo desafio ao dono da floricultura não desse jeito. Pra falar a verdade, minha parte no plantio foi opinar e servir suco de capim limão. "Pois a senhora nem pense que iremos deixá-la fazer todo esse esforço! Nanananã-não. Desculpa. Nanananã-não." - um dos rapazes correu para me dizer assim que me viu ameaçar pôr as mãos em uma das enxadas. Dá licença de eu querer plantar as minhas árvores??, foi o que respondeu indignada minha mente quase-feminista, mas já era tarde para qualquer manifestação por igualdade, naquele momento todas as enxadas já estavam ocupadas preparando as casas das minhas novas companheiras. Pra ser bem sincera, gostei muito de ter minhas mãos preservadas de possíveis calos e arranhões. Além do mais, foi tão bonito vê-los trabalhando! Ver seus corpos que mais parecem terem sido especialmente projetados para aquela tarefa moverem-se com habilidade e destreza... lindo! Daqui do atelier aprecio minhas amigas balançando suas folhas ao vento que vem da montanha anunciando chuva. Vamos torcer para que elas permaneçam firmes até que o Sol retorne amanhã de manhã.
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